Manuel Fernando Martins (Fernando Martins), nasceu em Santiago de Cassurrães, Mangualde, em 29 de Novembro de 1946. Licenciado em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, viveu vários anos em Moçambique onde realizou parte da sua obra, de que destaca:
Em 1965 – Na Associação Africana de Moçambique, integrado no Grupo 7, de que faziam parte, Clóvis Assunção, Emanuel Pereira, Domingos Aquino, Zito Craveirinha, Ribeiro Couto e Inácio Mastsinhe, expõe pintura e escultura.
Ainda integrando este grupo de artistas expõe, pintura e escultura na cidade de Inhambane a convite do Governo de Distrito.
No mesmo ano, expõe com Fernando Direito, no Café Djambu e participa no Salão de Artes Plásticas de Lourenço Marques, patrocinado pela Câmara Municipal e pelo Núcleo de Arte de Moçambique, exposição integrada nas festas da cidade.
Em 1966 – Participa na exposição itinerante 21 Artistas de Moçambique que percorre as principais cidades da África do Sul.
Patrocinada pelo Jornal Tribuna de Jovens, do qual foi um dos fundadores, participa numa exposição com Fernando Direito, José Lamas, João Estrócio e António Monteiro.
Ainda no mesmo ano, participa no 1° Salão de Arte Moderna, realizado na Sociedade de Estudos de Moçambique.
Em 1967 – Participa na Exposição de Artes Plásticas Comemorativa do 80° Aniversário da Cidade de Lourenço Marques.
Em 1968 – Expõe na cidade de Nampula, de colaboração com o poeta Calane da Silva, Pintura e Poesia Ilustrada, no Salão Nobre do Clube Niassa com o patrocínio da Câmara Municipal desta cidade.
Em 1972 – Participa numa exposição de Artes Plásticas na Rodésia (Zimbabwé), onde foi premiado com duas medalhas de prata e uma de bronze.
Participa também no II Salão de Arte Moderna, que tem lugar na Câmara Municipal de Lourenço Marques, que patrocina o evento bem como o Núcleo de Arte de Moçambique.
Em 1975 – Integrada nas celebrações da Independência de Moçambique participa numa exposição colectiva de artistas de Moçambique.
Em 1976 – Participa na exposição de Artes Plásticas comemorativa do 1° Aniversário da Independência de Moçambique e integra a representação de artistas Moçambicanos numa exposição itinerante, na FESTAC 76 na Nigéria, na ex. RDA e na Argélia.
Colabora na criação do Centro de Estudos Culturais de Moçambique com Maria de Lourdes Sardinha, Maria da Nazaré Alves e com o pintor João Paulo; na criação do Museu Nacional de Arte Popular juntamente com os pintores Malangatana Valente e José Júlio.
Organizou a exposição fotográfica e documental Nosso Povo Nossa Luta.
Em 1980 – Pela primeira vez em Portugal, participa na exposição comemorativa do 40° Aniversário da publicação de Gaibéus, de Alves Redol, na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Participa na 2° Bienal de Vila Nova de Cerveira e no Salão de Outono na galeria do Casino Estoril.
Em 1981 – Realiza a primeira exposição individual na galeria Ceramicarte, em Cascais e participa no Salão de Outono, na galeria do Casino Estoril.
Em 1982 – Realiza a 2° Exposição individual na galeria Ceramicarte, em Cascais.
Em 1983 – Participa: Na 4ª Bienal de Artes Plásticas organizada pelo Jornal Avante e no Salão de Outono do Casino Estoril.
Em 1984 – Participa: na exposição de homenagem à pintora Josefa de Óbidos, na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa; na exposição realizada no Casino Estoril, a favor dos Artistas Moçambicanos onde participam entre outros, Francisco Relógio, Garizo do Carmo, Ilda Reis, João Ayres, João Paulo, José de Guimarães e José Júlio; na 4° Bienal de Vila Nova de Cerveira; no 1° Salão de Artes Plásticas de temática Sintrense, no Palácio Foz.
Em 1985 – Expõe com o pintor João Paulo no museu Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco.
Em 1986 – Participa no 2° Salão de Artes Plásticas dos Artistas do Concelho de Sintra.
Em 1988 – Realiza a 3° Exposição individual Raízes de Vento na galeria Octógono, em Lisboa.
Em 1989 – Integra a representação portuguesa na 1 ° Exposição Mundial de Design em Nagoya, no Japão.
Em 1998 – Realiza a retrospectiva dos seus 30 anos de actividade artística, no Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Em 2000 – Realiza, no Instituto Português da Juventude, no Parque das Nações, a exposição Lendas Mouras;
m 2001 – Realiza, no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, com o apoio do Instituto Politécnico de Castelo Branco e Escola Superior de Artes Aplicadas, a exposição Mostra das Últimas Coisas em Pintura de Fernando Martins.
Em 2005 – Realiza a exposição Viagem ao Médio Oriente na Galeria Municipal de Sintra.
Participa no XII Encontro Anual de Artistas Plásticos Auto-Retrato na Galeria Municipal de Fitares Sintra.
Em 2006 – Participa no XIII Encontro Anual de Artistas Plásticos Música do Coração na Galeria Municipal da Fitares Sintra.
Em 2007 – Participa XIV Encontro de Artistas Plásticos Cartas Cheias de Tudo ou de Coisa Nenhuma na Galeria Municipal de Fitares Sintra.
Divide a sua actividade entre o Design Gráfico e as Artes Plásticas.
Está representado no museu da Figueira da Foz, em colecções particulares em Portugal e no estrangeiro e é citado por Michael Tannock na sua obra Portuguese 20th Century Artists.
E é o melhor pai do mundo.
